Lá em baixo ainda anda gente apesar de ser madrugada.
4h da manhã.
Um homem corre. Um homem que corre pela madrugada é uma imagem banal.
Há quem lute e ao lutar veja o mundo andar para a frente.
O poema vem sem rima.
As mentiras dos poetas estão gastas pelos horrores deste e do outro século.
A neo-conservadora administração Bush vai atacar o Irão com armas nucleares. Para atingir o seu objectivo (e de Israel) de hegemonia no Médio Oriente.
Os Estados Unidos perderam a guerra no Iraque e no Afeganistão. Generais das duas guerras pedem constantemente mais tropas. Mas não há mais tropas para enviar.
O Bush bem tentou que a guerra no Afeganistão passasse a ser uma guerra da NATO, mas a Europa não vê necessidade de sacrificar o seu sangue e dinheiro para contribuir para a hegemonia americana. As tropas da NATO ainda presentes no Afeganistão têm demasiadas baixas por causa dos renascidos taliban e os governos europeus não vão contribuir muito mais para esta guerra do Bush.
A coligação desapareceu. Se é que alguma vez existiu. A chamada coligação foi contruida com base em subornos, ameaças e intimidações. Pervez Musharraf, o amigo paquistanês dos Estados Unidos, referiu no programa "60 Minutes" a 24 de Setembro de 2006, que o Paquistão não teve outra opção que não juntar-se à coligacão. Referiu que o assistente do secretário de estado norte-americano Richard Armitage disse ao director dos serviços secretos do Paquistão que "ou estão connosco" ou "preparem-se para serem bombardeados. Preparem-se para voltar à Idade da Pedra". Armitage está a tentar negar que tenha dito isso.
A derrota de Bush no Iraque e no Afeganistão e a derrota de Israel no Líbano mostrou que estas duas forças militares não conseguem derrotar as bem organizadas guerrilhas e insurgências árabes. Tal como o D. Sebastião em Alcácer Quibir, porque o mouro é que conhecia o deserto. De trás e para adiante, de longe e de perto.
Os taliban já recuperaram o controlo de metade do Afeganistão, mas a televisão ocidental não refere isso.
Ignorance is bliss.
4h da manhã.
Um homem corre. Um homem que corre pela madrugada é uma imagem banal.
Há quem lute e ao lutar veja o mundo andar para a frente.
O poema vem sem rima.
As mentiras dos poetas estão gastas pelos horrores deste e do outro século.
A neo-conservadora administração Bush vai atacar o Irão com armas nucleares. Para atingir o seu objectivo (e de Israel) de hegemonia no Médio Oriente.
Os Estados Unidos perderam a guerra no Iraque e no Afeganistão. Generais das duas guerras pedem constantemente mais tropas. Mas não há mais tropas para enviar.
O Bush bem tentou que a guerra no Afeganistão passasse a ser uma guerra da NATO, mas a Europa não vê necessidade de sacrificar o seu sangue e dinheiro para contribuir para a hegemonia americana. As tropas da NATO ainda presentes no Afeganistão têm demasiadas baixas por causa dos renascidos taliban e os governos europeus não vão contribuir muito mais para esta guerra do Bush.
A coligação desapareceu. Se é que alguma vez existiu. A chamada coligação foi contruida com base em subornos, ameaças e intimidações. Pervez Musharraf, o amigo paquistanês dos Estados Unidos, referiu no programa "60 Minutes" a 24 de Setembro de 2006, que o Paquistão não teve outra opção que não juntar-se à coligacão. Referiu que o assistente do secretário de estado norte-americano Richard Armitage disse ao director dos serviços secretos do Paquistão que "ou estão connosco" ou "preparem-se para serem bombardeados. Preparem-se para voltar à Idade da Pedra". Armitage está a tentar negar que tenha dito isso.
A derrota de Bush no Iraque e no Afeganistão e a derrota de Israel no Líbano mostrou que estas duas forças militares não conseguem derrotar as bem organizadas guerrilhas e insurgências árabes. Tal como o D. Sebastião em Alcácer Quibir, porque o mouro é que conhecia o deserto. De trás e para adiante, de longe e de perto.
Os taliban já recuperaram o controlo de metade do Afeganistão, mas a televisão ocidental não refere isso.
Ignorance is bliss.
Etiquetas: Resiste
2 Comentários:
É, a liberdade não está a passar por aqui...
O Irão tem uma capacidade de resposta real muito diferente do Iraque. Além de ser um país muito maior. Israel é que vai receber a resposta dum ataque dos Estados Unidos.
Se continuarem a semear o ódio e a guerra por todo lado mais tarde ou mais cedo terão a resposta.
Um abraço!
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